Como diminuir as espinhas que ocorrem perto do período menstrual?
Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), tem residência médica em dermatologia no Hospit...
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A acne ocorre por excesso de atividade e aumento do tamanho da glândula sebácea, que produz a oleosidade da pele, além do entupimento do canal por onde passa o sebo, ficando este retido na pele, originando cravos (comedões) e lesões inflamadas, como espinhas, cistos e nódulos, que podem até deixar cicatrizes. As lesões inflamadas ocorrem por acúmulo de bactérias onde há sebo retido. A acne é classificada em: grau I (somente cravos), grau II (cravos e espinhas), grau III (cistos e nódulos) e grau IV (nódulos e sínus).As áreas mais afetadas são aquelas com mais atividade e maior número de glândulas sebáceas, como a face, peito e costas.
Pessoas que têm familiares próximos com acne, tem maior chance de tê-la também, e se for uma acne grave, é um sinal de alerta para que logo seja iniciado um tratamento mais efetivo. Para alguns pacientes, alguns fatores podem agravar a acne, como: mudanças hormonais (puberdade, período menstrual, início da gestação), a Síndrome dos Ovários Policísticos, uso oral de certos medicamentos e vitaminas (corticoides, vitaminas do complexo B, anticonvulsivantes e outros), uso local de certos medicamentos ou cosméticos oleosos, que obstruem os poros, manipulação de óleos e graxas. O Stress também causa alterações hormonais que podem agravar a acne.
Alimentos, com alto teor de açúcar e gordura podem agravar a acne em algumas pessoas, bem como a ingesta de leite e derivados.
Tratamento - A acne deve ser tratada independentemente da idade da pessoa e do grau, para evitar a formação de cicatrizes. Deve-se evitar ao máximo espremer espinhas, pois isto além de não ajudar em nada, atrapalha o tratamento, pois facilita a infecção e o aparecimento de manchas no local. Devem ser evitados também produtos caseiros ou desconhecidos, que muitas vezes agravam a acne, por irritar a pele ou causar maior oleosidade e obstrução dos poros. Portanto, o tratamento da acne deve ser orientado pelo médico dermatologista.
Conforme o grau e a intensidade da acne, o tratamento se dá por via local ou oral.
Em casos mais leves e iniciais, pode ser feito o tratamento local, com géis, loções, sabonetes contendo antibióticos, peróxido de benzoíla, ácido azeláico, nicotinamida, ácidos (retinoico, salicílico), tazaroteno e muitos outros componentes existentes no mercado. Quando o tratamento local é ineficaz, recomenda-se o tratamento oral, à base de hormônios, antibióticos e retinoides como a Isotretinoína, medicação que pode curar definitivamente a acne em cerca de seis a oito meses na grande maioria dos casos. No tratamento deve-se levar em conta o que está causando a acne, por exemplo, se for confirmada alguma alteração hormonal, esta deve ser tratada. A limpeza de pele é um tratamento adjuvante, que pode ser realizado por esteticistas devidamente capacitadas. Melhora as lesões não inflamatórias (cravos), evitando a sua evolução para espinhas. A limpeza de pele é mais eficaz se associada ao peeling de cristal, que é uma esfoliação superficial que a precede.Para uma melhora rápida da acne, podem ser feitos peelings, como o de ácido salicílico, de Jessner ou o de Resorcina, que são peelings superficiais que secam as lesões mais rapidamente, promovendo uma vermelhidão leve e descamação da pele. Lesões esparsas, podem também ser tratadas com a injeção de um líquido contendo corticoide, que pode provocar a involução das espinhas em 24 horas, ou até com nitrogênio líquido, uma tipo de gelo seco em spray, que as queima e as faz cicatrizarem mais rapidamente.
Há um tratamento, que pode ser útil para algumas pessoas, que é a Terapia fotodinâmica, ou seja, exposição das lesões de acne a um creme e depois a uma luz, levando à sua destruição.
A luz pulsada também pode ser utilizada no tratamento da acne.
A escolha do tratamento ideal vai depender de cada caso e de cada fase da acne, sendo importante uma avaliação detalhada do paciente pelo dermatologista.
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