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Uma versão adaptada de um teste pré-natal não invasivo é capaz de detectar alguns tipos de câncer em estágio inicial em gestantes. Foi o que apontou uma pesquisa publicada na revista científica de oncologia da Associação Americana de Medicina.
O estudo contou com a participação de 4 mil gestantes. Por meio de exame de sangue foram observadas três mutações genômicas em três mulheres que levaram à suspeita de câncer materno ou fetal. As três pacientes foram encaminhadas para mais exames. Em uma delas foi detectado um câncer de ovário, na outra um linfoma folicular e na terceira foi diagnosticado um linfoma de Hodgkin. Como estes tipos de cânceres foram detectados em seus estágios iniciais, antes de surgirem sintomas, o tratamento é muito melhor.
Os testes pré-natais não invasivos atualmente são utilizados para detectar os riscos para condições genéticas no feto como a Síndrome de Down, Síndrome de Edwards, Síndrome de Turner e defeitos do fechamento do tubo neural. Eles costumam ser indicados quando a gestante apresenta maiores chances de ter um filho com estas condições, como nos casos das grávidas com mais de 35 anos.
Com este estudo, os pesquisadores defendem que os testes pré-natais não invasivos sejam realizados por todas as mulheres e não somente aquelas com maior risco de ter um filho com determinada condição genética.