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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto Shampoo Hidratante Morte Súbita, da marca Lola Cosmetics. A decisão foi publicada na última sexta-feira (23/11) no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com a resolução, existe uma diferença entre a fórmula usado no shampoo e a que foi notificada à Anvisa. Desta forma, não é possível ter certeza de que o produto é eficaz e seguro.
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Por esse motivo o produto foi suspenso e a empresa deverá promover o recolhimento do estoque existente no mercado.
Contudo, a empresa Lola Cosmetics publicou um comunicado no Instagram afirmando que a decisão da Anvisa é incoerente. Veja abaixo na íntegra:
"Através de nosso setor de regulatórios tivemos ciência, na sexta feira, 23 de novembro de 2018, ao final da tarde do impedimento, pela ANVISA, da comercialização de nosso Shampoo Hidratante Morte Súbita. Consideramos essa decisão completamente arbitrária e incoerente. Inclusive no próprio site da ANVISA o shampoo segue notificado e não está cancelado. Tivemos um questionamento da ANVISA em um lote específico de 2017, ao qual apresentamos nossa defesa e nunca mais recebemos um parecer da ANVISA. Nosso jurídico segue amanhã para Brasília, onde vai requerer uma audiência com o examinador. Também entraremos com uma liminar contra a decisão. Nesse momento somos obrigadas a recolher todo o Shampoo Hidratante Morte Súbita que está disponível para comercialização. Para nossas clientes que o adquiriram podem nos fazer a devolução por PAC reverso (sem custo para você) e solicitar outro produto a sua escolha. Esse é um fato completamente desproporcional e sem fundamento. Nós da Lola, em 2017, firmamos um compromisso em respeito à vida. Comprometemos-nos a trabalhar para, cada vez mais, reduzirmos os impactos como indústria e produzir cosmética sustentável, selecionando nossos ingredientes sem causar danos ao meio ambiente e a você".
Se você comprou algum produto desses lotes, a agência recomenda que você não utilize. Caso tenha se sentido enganado e queira receber ressarcimento, é importante procurar o Procon de sua cidade com informações como o cupom fiscal e o local onde você adquiriu o produto.