Artigo fornecido pela GSK
Erra quem pensa que a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença que não há tratamento e que a pessoa tem de conviver com inúmeros sintomas desagradáveis por anos a fio. De fato, essa era a realidade no passado, mas atualmente é possível intervir e tratar para controlar a doença e melhorar a qualidade de vida de quem DPOC¹.
Para entender melhor, a DPOC é uma doença pulmonar considerada sem cura e pode, sim, se agravar quando não há adesão ao tratamento. Os principais sinais de DPOC são falta de ar, tosse crônica, secreção, cansaço e chiado no peito. E ninguém gosta de conviver com esses sintomas, certo?
Para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas - já que se estima que no Brasil 7 milhões têm DPOC e lidam com esses incômodos diariamente - é preciso seguir o tratamento. Além das medicações prescritas por um médico, alterações no estilo de vida também têm bom impacto na qualidade de vida. Por isso, é preciso seguir as recomendações médicas.
Alimentação adequada
Nós sabemos que uma alimentação balanceada é importante na prevenção de várias condições de saúde, não é? No caso da DPOC, uma boa dieta é ainda mais importante, pois previne a perda de massa muscular exagerada por causa do aumento do gasto energético causado pelo esforço maior na respiração, entre outros fatores.
E os benefícios não param por aí: uma boa nutrição também ajuda a prevenir o desenvolvimento, progressão e agravamento dos sintomas da DPOC, além de ajudar a suprimir a resposta inflamatória do organismo, o que proporciona uma melhor qualidade de vida.
Por isso, converse com seu médico para entender melhor quais são as suas necessidades calóricas e nutricionais individuais e siga o plano alimentar à risca, pois uma boa alimentação também permitirá até mesmo mais energia para a prática de exercícios físicos, e estes fazem um bem danado à saúde.
Atividade física é importante
A atividade física deve, sem dúvida, estar na rotina de quem tem DPOC, mas antes de começar a praticar é necessário conversar com um médico para uma avaliação. O motivo desse exame anterior é mensurar a função pulmonar, já que exercícios físicos mais intensos ou vigorosos podem inclusive piorar os sintomas de falta de ar que a pessoa sente.
Por isso, sempre que for ao médico, toque no assunto com ele e não deixe de praticar a atividade física, pois ela ajuda a melhorar a capacidade respiratória. A caminhada é uma excelente atividade para quem tem DPOC.
Para de fumar é fundamental
A gente entende, não é fácil. Mas parar de fumar é fundamental para controlar a DPOC e ter mais qualidade de vida, já que uma das principais causas da doença é justamente esse mau hábito.
Por isso, não sofra calado: busque ajuda psicológica e medicamentosa caso não consiga parar de fumar sozinho. Há diversos tratamentos disponíveis que podem ser aplicados para ajudar nesse processo, e você pode descobri-los conversando com seu médico².
Siga o tratamento medicamentoso
Quando o médico prescreve um medicamento, o ideal é que o paciente vai tomá-lo conforme suas instruções. Quando isso não acontece, a pessoa pode ter problemas sérios e piora na qualidade de vida. Na DPOC não é diferente: é preciso se comprometer com o tratamento, pois ele vai ajudar a impedir a progressão da doença, aliviar os sintomas e promover melhora para as atividades do dia a dia¹. Que tal, portanto, ser regrado com isso?
Referências:
1. Fernandes FLA, Cukier A, Camelier AA. Recommendations for the pharmacological treatment of COPD: questions and answers. Jornal Brasileiro de Pneumologia. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5687967/.
2. Bai JW, Chen XX, Liu S. Smoking cessation affects the natural history of COPD. International Journal of Chronic Obstructive Pulmonary Disease. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5695262/.