Ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana. É graduado pela Faculdade de Medicina de Mogi das Cruzes...
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Jornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
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Você descobriu que está grávida e agora está ansiosa para saber se está esperando um menino ou uma menina. Sabemos que a maneira mais certeira de descobrir o sexo do bebê é através de exames específicos, como a ultrassonografia e a sexagem fetal, mas será que existem alguns sinais durante a gravidez que indicam que o bebê é um menino?
Para esclarecer se os sintomas de gravidez de menino existem ou se não passam de mitos, convidamos o ginecologista e obstetra Fábio Califre para discutir as melhores formas de comprovar o sexo do bebê. Acompanhe!
Sintomas de gravidez de menino realmente existem?
Muitas pessoas dizem que existem sintomas durante a gestação que indicam que o bebê será do sexo masculino, como o formato da barriga ser mais baixo e pontudo, sentir enjoos matinais ou ter desejos por alimentos salgados. No entanto, o médico explica que não há evidências científicas que comprovem a veracidade desses sinais.
“Sintomas como a presença de enjoos, os desejos maternos, a frequência cardíaca fetal e, principalmente, o formato da barriga, não têm ligação com o sexo do bebê e isso pode variar em todas as gestações”. Portanto, sintomas de gravidez de menino não existem.
Embora não sejam técnicas confiáveis de prever que é uma gravidez de menino, essas crendices costumam divertir bastante as futuras mamães e movimentar toda a família antes de descobrir o verdadeiro sexo do bebê.
Com quantas semanas dá pra ver o sexo do bebê?
Muitas gestantes preferem descobrir o sexo do bebê somente no parto, mas, para as mais curiosas, o obstetra conta que existe um tempo exato para saber: “A partir da oitava semana de gestação já é possível realizar um simples exame de sangue na mãe para identificar o sexo do bebê”.
Outra forma de desvendar o sexo do bebê é através de um exame de ultrassom entre a 16ª e a 20ª semana de gestação. Nesse período, os genitais do feto já estão mais desenvolvidos e visíveis no exame, possibilitando a identificação certeira do sexo.
No entanto, é importante ressaltar que, mesmo com um exame de ultrassom, existe uma margem de erro de aproximadamente 5%.
3 formas confiáveis de comprovar o sexo do bebê
1. Sexagem fetal: “Realizado a partir da oitava semana de gestação, o exame identifica a presença do cromossomo Y, característica inerente ao sexo genético masculino e, por isso, sua detecção indica um menino e sua ausência, por exclusão, uma menina”, explica Fábio.
2. Ultrassonografia morfológica: “O médico ultrassonografista é capaz de identificar a formação do genital externo (pênis ou vulva) do bebê com 15 semanas de gestação”, fala o obstetra. Nesse exame, a gestante precisa ficar deitada em uma maca de barriga para cima para que o profissional consiga verificar o sexo do bebê através do aparelho transdutor.
3. Amniocentese: um procedimento invasivo que coleta uma pequena quantidade de líquido amniótico para análise genética do feto, mas que geralmente é indicado em casos de risco para anomalias cromossômicas, e não para determinar o sexo do bebê.
É verdade que o exame de sexagem fetal pode dar errado?
Apesar de a probabilidade de acerto da sexagem fetal ser de 99,9%, o especialista revela que existem algumas limitações técnicas inerentes ao método:
“A idade gestacional materna mais precoce (abaixo de oito semanas de gestação), a presença de alterações genéticas do cromossomo Y, bem como outras síndromes, como, por exemplo, a Síndrome de Morris (em que, apesar de o feto ter a presença do cromossomo Y, as características são femininas), podem levar o médico ultrassonografista a identificar o bebê como do sexo feminino”, finaliza o médico.
