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O problema não é tão comentado, mas nem por isso deixa de provocar estragos na saúde pública: segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pâncreas mata mais de 9 mil pessoas por ano. Combatida com remédios e quimioterapia, a doença tem cura difícil: a cirurgia é a única possibilidade de cura.
"A taxa de mortalidade por câncer de pâncreas é alta, pois é uma doença de diagnóstico difícil e extremamente agressiva, pois o tumor normalmente se desenvolve sem sintomas", explica Selmo Minucelli, hematologista e oncologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica.
Diante destes dados, foi criado um tratamento que trabalha na ação de um medicamento em conjunto às sessões de quimioterapia e radioterapia. O medicamento utilizado é o Erlotinib, conhecido comercialmente como Tarceva, tendo como objetivo superar a resistência apresentada do pacientes submetidos à quimioterapia e radioterapia.
O medicamento, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em novembro do ano passado, age diretamente nas células do tumor de forma que não provoca maiores efeitos colaterais, diferenciando-se da quimioterapia, que age também nas células normais.
Perda de apetite e peso, fraqueza, diarréia, tontura, dor nas costas e aumento do nível de glicose no sangue são os principais sintomas. Fumantes possuem três vezes mais chances de desenvolver a doença e consumo excessivo de gorduras , carnes e uso de bebidas alcoólicas podem ser fatores de risco à doença.