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Aproximadamente 4% das mortes globais podem estar ligadas ao consumo de álcool,segundo um novo estudo, publicado na revista The Lancet. O percentual de óbitos foi baseado no número de acidentes, consumo abusivo de álcool e de diversas condições de saúde - incluindo alguns tipos de câncer, hipertensão e problemas hepáticos, decorrentes do consumo excessivo.
"Como o álcool é uma droga lícita, acabam por confundirem com algo inofensivo à saúde, por incrível que possa parecer, mas é assim. Então se no ambiente familiar houver um controle da bebida e não ser um facilitador dela, as mesmas chances de um adulto vir a ser um alcoolista diminuem sensivelmente, pois num momento de dificuldade ou estresse que este indivíduo esteja passsando (quer seja perda de emprego, divórcio, perda de um ente querido), ele buscará uma outra alternativa que não seja o álcool e para relaxar, ter prazer ou mesmo evitar algum tipo de dor", explica psicóloga e especialista do MinhaVida, Martha Daúd.
Os pesquisadores do Centro de Dependência e Saúde Mental, em Toronto, analisaram dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2003, entre outras fontes. Quando os cientistas calcularam as estimativas, eles consideram os riscos para a saúde, os benefícios, assim como seus padrões de consumo nos países.
As taxas mais elevadas de consumo foram registradas na Europa Oriental e Rússia, enquanto a mais baixa na região Leste do Mediterrâneo, que inclui, principalmente, países do Oriente Médio e Norte da África.
A análise também constatou que as mortes são mais comuns entre homens jovens e adultos, mas que o consumo de álcool está aumentando entre as mulheres e na Índia e na China.