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Um novo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA e publicado no Journal of Adolescent Medicine apresentou que muitas crianças na idade escolar já quiseram praticar bullying nos colegas ou já foram vítimas de bullying.
Sem tradução para o português, o fenômeno caracteriza-se por todo tipo de agressão física ou psicológica que ocorre repetida e intencionalmente por um indivíduo ou grupo para excluir, ridicularizar, humilhar e intimidar outra pessoa.
"O bullying, definitivamente, prevalece e parece atingir o seu auge no ambiente escolar", disse o autor do estudo Ronald Iannotti. "Os anos das sétima e oitava série são os mais difíceis."
Os pesquisadores analisaram dados da Organização Mundial da Saúde que traz o comportamento de estudantes no período de 2005 a 2006. Segundo as análises, 20,8% dos entrevistados foram apontados como culpados ou vítimas de bullying físico, nos últimos dois meses; 53,6% foram vítimas de bullying verbal; 51,4% foram vítimas de bullying relacional, que implica a exclusão social, e 13,6% sofreram cyber bullying, quando as agressões são feitas por email ou por celular
Apesar das recentes preocupações com o crescimento da vertente virtual do comportamento, de acordo com as análises, o cyber bullying, ainda é um fenômeno pequeno comparado às agressões físicas e verbais. Os investigadores descobriram que 8% dos estudantes haviam recebido ameaças por imagens ou mensagens via email, e 6% foram intimidados pelo celular.
A pesquisa indicou as seguintes tendências:
O bullying verbal foi a forma mais frequente das manifestação do fenômeno;
Meninos são mais suscetíveis a intimidação física e verbal;
As meninas estão mais propensas a espalhar boatos e deixar de conviver com uma vítima;
Comparado com brancos, adolescentes negros eram mais suscetíveis de serem provocadores, e tinham menor probabilidade de serem vítimas;
Hispânicos foram mais envolvidos no bullying físico do que brancos, mas tem mais probabilidade de sofrer cyber bullying.