Qual é o profissional apto a realizar bioplastia?
Médico cirurgião plástico formado pela conceituada escola da UFRJ, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plást...
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É preciso alertar que é essencial fazer qualquer procedimento estético com um
profissional médico, especializado em Cirurgia Plástica ou Dermatologia,
respectivamente membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da
Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Aliás, o ideal é pesquisar e buscar referência do médico antes de iniciar um procedimento. Sobretudo por ser um procedimento invasivo, que requer cuidados, dentre os quais, em relação ao produto que será utilizado.
Sob o codinome de Bioplastia, a técnica aplica em geral o PMMA, o polêmico
Polimetilmetacrilato (PMMA) ou Metacril, uma substância que vem sendo
utilizada aleatoriamente em preenchimentos corporais e faciais. O PMMA é
feito à base de microesferas e produzido a partir do plástico e acrílico, e não é
absorvido pelo organismo. É importante ressaltar que ele pode provocar sérias
complicações, como reações inflamatórias, infecções crônicas difíceis de tratar
e até óbito.
Apesar de aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), sua aplicação é recomendada em condições muito específicas e em
pequenas doses. Os riscos inerentes ao PMMA são expressivos, sobretudo, se
for aplicado em uma quantidade acima do indicado e em áreas de muita
vascularização, como os glúteos.
Se for injetado equivocadamente dentro de um vaso, por exemplo, pode ocorrer embolia, necroses do tecido e ainda levar à morte. Além do mais, não é possível removê-lo completamente do corpo. É válido ainda ressaltar que substâncias usadas na Bioplastia por alguns profissionais não qualificados são controversas e representam graves riscos.
O silicone industrial é um deles e é terminantemente proibido. Já o Hidrogel
apresenta vários perigos à saúde. Há diversos relatos de complicações tardias
relacionadas ao produto, tanto na face como no corpo, assim como reações
adversas no local injetado.
As sequelas são permanentes, já que não há como remover o hidrogel do organismo após sua aplicação. Também é comum ter problemas posteriormente, como nodulações, infecções e deformidades, mesmo
após anos da aplicação.
O hidrogel é regulamentado pelas autoridades sanitárias no
Brasil, mas o Food and Drug Administration (FDA), órgão americano que
regulamenta alimentos e medicamentos, não aprova o seu uso.
Vale salientar que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica também faz ressalva ao produto porque não há estudos suficientes que garantam a segurança do paciente a longo prazo.
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