Uma pesquisa publicada pela Universidade da Colúmbia Britânica, em Vancouver, Canadá, constatou o impacto que as células sofrem mediante estresses vividos durante a infância, acelerando seu envelhecimento.
Nesta pesquisa, os estudiosos, analisaram o comprimento dos telômeros (estrutura do DNA responsável pela proteção dos cromossomos) de 4.598 pessoas, entre homens e mulheres com mais de 50 anos, durante o período entre 1992 e 2008, que responderam sobre eventos traumáticos no decorrer de suas vidas. O encurtamento dos telômeros durante o envelhecimento está relacionado à maturidade celular e as doenças.
Os participantes relataram por meio de questionários se enfrentaram situações estressantes durante a juventude como apanhar, agressões sexuais, problemas financeiros, alcoolismo ou dependência química familiar ou problemas com a polícia. Fatores de idade adulta como o desemprego e possuir seguro de saúde também foram analisados. Foram inclusos também a perda ou doença grave de algum filho ou cônjuge, ferimentos de guerra e vítima de catástrofe natural.
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Desta forma, a equipe de pesquisadores constatou que a redução dos telômeros após os 50 anos aumentava 11% a cada experiência traumática passada quando criança, tendo maiores efeitos negativos na saúde que traumas vividos depois de adultos.
Do total de participantes, mais de 75% relataram pelo menos uma experiência traumática, e mais da metade, duas ou mais situações. De acordo com os estudiosos, este estudo reforça investigações anteriores de que o estresse infantil pode aumentar o envelhecimento celular posteriormente.