Conteúdo atualizado em 25/11/2020
O que é histeroscopia e tipos
A histeroscopia é um procedimento que pode ter duas finalidades: a histeroscopia diagnóstica, cujo objetivo é completar a investigação de um problema, como um sangramento anormal depois da menopausa; e a histeroscopia cirúrgica, cujo propósito é fazer alguma correção uterina na mulher.
Histeroscopia diagnóstica
A histeroscopia diagnóstica é um exame ginecológico realizado para diagnosticar se a mulher tem algum problema interno no útero. Ele é solicitado pelo próprio médico, quando há suspeita de alguma anomalia, podendo ser realizado em ambulatório, sem o uso de anestesia e sem internação.
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Tempo de duração da histeroscopia
A histeroscopia é um procedimento que dura em torno de 30 minutos.
Preparo para o exame
A preparação, dependendo do motivo da histeroscopia, pode requerer jejum absoluto por seis a oito horas e a presença de um acompanhante.
Também é necessário informar previamente o médico a respeito de qualquer medicação usada habitualmente, pois pode ser necessário suspender o uso algum tempo antes do exame.
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Como é feita a Histeroscopia
O exame verifica a parte interna do órgão com um instrumento chamado histeroscópio, que é um tubo fino e comprido de metal que uma câmera com iluminação em sua ponta.
O aparelho é posto através do orifício do colo do útero e as imagens internas podem ser transmitidas para um monitor.
Dessa forma, pode-se observar a cavidade uterina e o endométrio, que é o revestimento interno do útero, e avaliar suas condições.
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A mulher fica em posição ginecológica - deitada, com as pernas dobradas e afastadas - e o médico posiciona um espéculo, instrumento para expor o colo do útero, e aplica uma substância antisséptica na vagina.
Isso feito, o histeroscópio é posicionado e as paredes do útero são afastadas, através da infusão de gás ou líquido, permitindo uma visão da sua cavidade e dos orifícios das tubas uterinas.
Histeroscopia cirúrgica
A histeroscopia cirúrgica é um procedimento utilizado em situações em que há alterações no útero da mulher e que é necessário realizar correções. Por exemplo: retirar um mioma que dificulta uma gravidez ou que causa hemorragias na mulher.
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Quando a histeroscopia é indicada
A histeroscopia diagnostica é indicada para investigar quadros clínicos como:
- Sangramento uterino anormal
- Sangramento vaginal após a menopausa
- Aumento da espessura do endométrio, detectada em ultrassom (espessamento endometrial)
- Alterações no útero que possam causas dificuldade para engravidar ou abortos repetidos
- Obstrução das tubas uterinas (trompas)
- Câncer de endométrio e outras doenças que necessitem uma biópsia
- Outras alterações anatômicas na cavidade uterina como miomas, pólipos, sinéquias (aderências entre as paredes do útero) e malformações uterinas, como septos intrauterinos.
O exame também pode ser usado para localizar e retirar um dispositivo intrauterino (DIU) mal posicionado ou com os fios não visíveis em um exame vaginal.
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Contraindicações da histeroscopia
Há algumas pessoas que não podem realizar a histeroscopia, por questões como:
- Infecção na vagina ou colo uterino ou útero
- Gravidez, por risco de aborto
- Menstruação ou com sangramento uterino, por prejudicar a visão do especialista durante o exame.
Grávida pode fazer?
A histeroscopia não tem indicação para ser realizada na gravidez, porque o procedimento pode aumentar o risco de aborto.
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Resultados
Resultados normais
O resultado considerado normal inclui a cavidade uterina com forma e tamanho normais, o endométrio com aspecto normal para a fase do ciclo menstrual e sem sinal de lesões ou tumores e aberturas das tubas uterinas sem obstruções.
Resultados anormais
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Alterações cavidade uterina encontradas no exame de histeroscopia podem indicar alterações como:
- Infertilidade
- Bloqueio das trompas de falópio
- Mioma uterino ou pólipos
- Câncer de endométrio.
Referências
Patrícia de Rossi, médica ginecologista do Complexo Hospitalar do Mandaqui, em São Paulo - CRM 79066/SP
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