Especialista formada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes e em Infectologia pela Universidade Federal de São...
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Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (18), a ampliação da vacinação contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). Vacinas com validade até 30 de abril poderão ser aplicadas gratuitamente em pessoas de 4 a 59 anos nas unidades de saúde que tiverem doses sobrando. Antes, a vacina estava sendo ofertada apenas para pessoas de 10 a 14 anos.
A faixa etária inicial ainda deverá ser priorizada para o recebimento da vacina contra a dengue. Mas, para não perder os imunizantes e driblar a baixa adesão, a medida de ampliação foi adotada. Além disso, a segunda dose do imunizante será garantida a quem se vacinar nessa nova estratégia.
“Precisamos lembrar que essa estratégia é apenas para as vacinas que possuem prazo de validade em 30 de abril. Ou seja, as cidades que não tiverem mais doses desse lote permanecem com o público recomendado anteriormente, de 10 a 14 anos”, declarou Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), em comunicado.
A pasta ainda informou que não é possível calcular quantas doses próximas da validade estão disponíveis, já que as aplicações não são informadas ao Ministério. Para saber a disponibilidade de vacina, é necessário buscar informações no posto de saúde que você costuma frequentar.
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Quem não pode receber a vacina?
A vacina contra dengue ofertada gratuitamente no SUS é a Qdenga, imunizante que é contraindicado a pacientes:
- Imunossuprimidos
- Gestantes
- Lactantes
- Que apresentem sensibilidade a dose anterior da Qdenga
- Alérgicos a algum componente da vacina
- Que apresentem sintomas de dengue no momento
Sintomas da dengue 2024
Em entrevista ao MinhaVida, Vanessa Truda, infectologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, explicou que os primeiros sintomas da dengue surgem de 3 a 15 dias após a picada do mosquito.
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“Atualmente, os sintomas mais frequentes são febre, dores musculares e dor de cabeça. Em menor escala, os sintomas mais reportados nos casos confirmados são náuseas e vômitos, dor nas costas, dor no fundo dos olhos, dores nas articulações e manchas vermelhas pelo corpo”, aponta Truda.
