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A vacina bivalente para COVID-19 já está disponível para toda a população acima de 18 anos. Assim, cerca de 97 milhões de brasileiros poderão ser vacinados. Pessoas que tomaram, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) no esquema primário ou reforço podem tomar a dose bivalente.
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Para receber a vacina bivalente para COVID-19, a dose mais recente deve ter sido tomada há quatro meses, no mínimo. A ampliação da campanha de vacinação contra COVID-19 foi anunciada pelo Ministério da Saúde em 24 de abril de 2023 e tem o objetivo de “reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo o país”, segundo a entidade. Pessoas com doses atrasadas de vacinas monovalentes devem buscar unidades de saúde para completar o esquema de imunização.
O que é a vacina bivalente para COVID?
A vacina bivalente para COVID-19 é um imunizante que conta com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo proteção contra a variante Ômicron. Os imunizantes foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro de 2022 e a campanha de vacinação começou no Brasil em fevereiro de 2023.
Existem, atualmente, dois tipos de vacinas bivalentes:
- Bivalente BA.1: protege contra a variante original e contra a variante Ômicron BA1
- Bivalente BA.4/BA.5: protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA.4/BA.5
A vacina contra COVID-19 bivalente é indicada para a população a partir de 12 anos de idade como vacina de reforço e apresenta resposta imune superior em comparação com a vacina monovalente, de acordo com a Pfizer, farmacêutica responsável pelo imunizante bivalente.
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A vacina da Pfizer bivalente BA.1 está aprovada em pelo menos 35 países. Já a vacina bivalente BA.4/BA.5 está aprovada em 33 países, como Canadá, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e Austrália.