
Formada em Publicidade e Propaganda. Antes de migrar para o mundo jornalístico, trabalhou na área de comunicação interna e foi intercambista nos EUA.
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Com mais de 6 milhões de casos confirmados no Brasil e quase 70 milhões de /ocorrências no mundo todo, os efeitos do novo coronavírus continuam sendo analisados e estudados por cientistas de diversos países.
Apesar do alto número de informações já descobertas sobre a COVID-19, ainda é possível que os sintomas de uma gripe comum se confundam com os sinais da enfermidade relacionada à nova epidemia.
Sintomas do coronavírus
Os principais sintomas provocados pelo novo coronavírus são, de acordo com o Ministério da Saúde:
- Tosse
- Febre
- Coriza
- Dor de garganta
- Dificuldade para respirar
- Perda de olfato (anosmia)
- Alteração do paladar (ageusia)
- Distúrbios gastrintestinais (náusea / vômitos / diarreia)
- Cansaço (astenia)
- Diminuição do apetite (hiporexia)
- Dispneia (falta de ar)
Saiba mais: Tosse (seca, catarro, crônica): causas, remédios e como aliviar
Entre esses sintomas listados, alguns não costumam ser recorrentes em todos os pacientes que enfrentam a doença. Além disso, de acordo com João Prats, infectologista do hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, há alguns sinais mais atípicos de COVID-19, que são:
- Dores abdominais (similares a quadros de apendicite e pedra na vesícula)
- Alteração na audição (zumbido)
- Alteração nos olhos (similar à conjuntivite)
- Alteração na pele com manchas (!dedos de COVID-19!)
- Dor de cabeça e na nuca (similar à meningite)
- Calafrios
- Gânglios linfáticos aumentados
- Desidratação
Por não possuir sinais específicos, em casos de suspeita, só é possível confirmar a contaminação pelo vírus através de exames laboratoriais. As opções mais utilizadas são:
Saiba mais: Além do coronavírus: falta de ar sinaliza 7 doenças
- Teste rápido: exame de imunocromatografia que ajuda na detecção de anticorpos a partir do oitavo dia de sintoma
- RT-PCR: feito para detectar o vírus até o oitavo dia de início de sintomas
Como forma de controlar a pandemia, a atual recomendação do Ministério da Saúde é que o paciente, ao perceber os primeiros sinais da doença, procure ajuda médica imediata em Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou UPAS de sua cidade.
Além de ajudar a confirmar o diagnóstico, esta ação faz com que o paciente inicie o tratamento o mais rápido possível e também contribui para que o vírus não continue sendo transmitido para a população em geral.
Diferença entre gripe e coronavírus

A gripe, também chamada de influenza, é um dos tipos mais populares de infecção respiratória. Os sintomas da gripe são:
- Febre acima de 38ºC
- Músculos doloridos, especialmente nas costas, braços e pernas
- Calafrios e suores
- Dor de cabeça
- Tosse seca e persistente
- Fadiga e fraqueza
- Congestão nasal
- Dor de garganta.
Raquel Muarrek, infectologista da Rede D'or, conta que, enquanto a influenza pode ser identificada dois dias após o seu surgimento, o novo coronavírus possui um quadro mais arrastado. Outra questão é que o SARS-CoV2 pode gerar mais casos graves do que a gripe.
Além disso, apesar da gripe apresentar sintomas muito semelhantes à COVID-19, o que levanta suspeitas da infecção pelo novo coronavírus são alguns critérios epidemiológicos. Manuel Palácio, infectologista do Hospital Anchieta, explica dois fatores diferenciais avaliados na hora do diagnóstico:
Contato com contaminados: Ter tido contato direto com pessoas diagnosticadas com COVID-19 nos últimos 14 dias.
Contato com suspeitos de contaminação: Ter tido contato com pessoas que estão em isolamento domiciliar com suspeita de COVID-19.
Alguns grupos de pessoas ainda apresentam maior possibilidade de evolução no quadro do novo vírus, exigindo um acompanhamento mais intenso da equipe médica. Nesse grupo estão: idosos, pacientes com comorbidades como doenças reumatológicas ou autoimunes, HIV, pacientes com neoplasias ou qualquer doença que mexa com o sistema imunitário.
Como se prevenir do coronavírus
Casos suspeitos ou não de contaminação por COVID-19 devem seguir as orientações divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar o aumento da disseminação do novo coronavírus. Algumas das medidas preventivas mais recomendadas são:
- Lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos
- Desinfetar as mãos com álcool em gel 70%
- Evitar tocar a região facial
- Evitar contato com pessoas doentes
- Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar
- Manter o distanciamento social
- Usar máscara sempre que sair de casa
- Não compartilhar itens de uso pessoal
- Evitar locais fechados e com aglomeração de pessoas
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