Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive
Pesquisadores na Universidade de Michigan identificaram uma bactéria normalmente presente na flora bucal de ratos que chamaram de NI1060. Essa bactéria está associada com o desenvolvimento de um modelo de periodontite em ratos. Os pesquisadores descobriram que a NI1060 se acumulava em locais onde o tecido gengival fora danificado e ativavam uma proteína na cavidade bucal que estimula células destruidoras de osso. Em circunstâncias normais, essa proteína, Nod1, combate bactérias nocivas no corpo.
"Nod1 é uma parte dos nossos mecanismos de proteção contra infecção bacteriana", diz o autor correspondente Noahiro lnohara, Ph.D., professor associado de pesquisa no Sistema de Saúde da Universidade de Michigan, Ann Harbor. "Ela nos ajuda a combater a infecção por meio do recrutamento de neutrófilos, células sanguíneas que atuam como matadoras de bactérias. Ela também remove bactérias nocivas durante a infecção. Entretanto, no caso de periodontite, o acúmulo de NI1060 estimula a Nod1 a ativar neutrófilos e osteoclastos, células que destroem ossos na cavidade bucal".
Os pesquisadores também observaram que enquanto a Nod1 regula a resposta do sistema imunológico à NI1060, ela não deixa a NI1060 se acumular nos locais de doença gengival.
"Os achados deste estudo ressaltam a conexão entre bactérias benéficas e nocivas que normalmente residem na cavidade bucal, como a bactéria nociva causa a doença e como um paciente em risco pode responder a essa bactéria", diz o coautor do estudo Dr. William Giannobile, professor de odontologia e presidente do Departamento de Periodontia e Medicina Bucal da Faculdade de Odontologia da Universidade de Michigan.