Davi Reis, nutricionista do Vita do Grupo Fleury, é formado pela UNIP, atua em nutrição clínica e esportiva, abrangendo...
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A creatina é um dos suplementos mais buscados por praticantes de exercícios físicos, como a musculação. Trata-se de um composto de aminoácidos que favorece o aumento de performance no treino, a manutenção da musculatura e a melhora da função cerebral. Mas será que crianças que praticam esportes podem tomar creatina? Veja o que diz Davi Reis, nutricionistas do VITA do Grupo Fleury.
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Criança pode tomar creatina?
Davi Reis ressalta as recomendações da ACMS (Academia Americana de Medicina Esportiva) e da SBME (Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte), que não indicam o consumo de creatina em crianças e adolescentes de até 18 anos de idade.
“Segundo esses dois órgãos, não existe benefício de suplementação em atividades recreativas praticadas por crianças. No caso de crianças e adolescentes atletas, que praticam atividade predominantemente anaeróbia (treinos de explosão e curta duração), pode haver benefícios, mas o uso deve ser acompanhado por um médico”.
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Quais os riscos a creatina pode oferecer a crianças?
De acordo com a Academia Americana de Medicina Esportiva, apesar do benefício de aumentar a performance nos treinos de forma significativa, o uso de creatina pode ser nociva à saúde de crianças e adolescentes.
Isso porque, além de impulsionar o risco de lesões no tendão e na musculatura, a creatina pode apresentar alguns efeitos adversos, como ganho de peso, rigidez articular, náusea, cãibras musculares e dores de cabeça.
Outros alimentos podem substituir a creatina?
Existem alguns alimentos que são fontes naturais de creatina, como aves, peixes, carnes vermelhas, leite e ovos. No entanto, a contribuição desses alimentos é notavelmente inferior em comparação com a obtenção através de suplementos.
Lembre-se que uma criança deve ter uma alimentação rica em vitaminas e minerais essenciais para o desenvolvimento e desempenho físico. Entre os principais alimentos estão: vegetais de folhas verdes, feijões, nozes e carboidratos, como cereais e outros alimentos integrais e frutas.
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