Graduada em psicologia e com especialização em Psicopedagogia, é psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes...
iÉ comum os pais relatarem desafios significativos ao descreverem seus filhos como "crianças difíceis"'. Geralmente, estão se referindo a algumas queixas, como agitação em excesso, resistência a obedecer, dificuldade em seguir orientações dos responsáveis, cumprir combinados e acordos, além de problemas em diferentes ambientes, incluindo a escola e eventos sociais.
Claramente, esses comportamentos vistos como rebeldes e desobedientes primeiramente precisam ser observados e investigados por um profissional a fim de avaliar possíveis condições subjacentes a esses comportamentos e reações das crianças, como Transtorno Opositor Desafiador (TOD) e Hiperatividade.
Estudar a respeito e buscar ajuda de um profissional é essencial para identificar corretamente essas condições buscando compreender o que é comum no desenvolvimento infantil e implementar medidas que minimizem esses comportamentos desajustados trazendo mais qualidade de vida para a criança e, consequentemente, à família e aos adultos responsáveis.
Contudo, o comportamento desafiador nos pequenos é, muitas vezes, quando não há um transtorno ou distúrbio associado, parte normal do desenvolvimento infantil, mas pode ser interpretado de forma equivocada como insubordinação ou malcriação. É essencial compreender que as crianças estão explorando o mundo ao seu redor, estão experienciando novas vivências, desenvolvendo habilidades sociais e emocionais e, diversas vezes, testando limites para compreender as consequências e resultado de suas ações, até onde podem agir.
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Compreender que certos comportamentos desafiadores como teimosia, desejo de fazer coisas sozinho e do próprio jeito, expressão de intensas emoções como choros, birras e explosões emocionais, além de dificuldade em se concentrar por longos períodos são comportamentos normais durante o crescimento e aprendizado pode ajudar os pais e responsáveis a lidar de maneira mais eficaz com seus pequenos.
Estabelecer limites claros, fornecer orientação consistente, dar um direcionamento firme e consistente, além de expressar expectativas razoáveis a respeito da criança são importantes para orientar os pequenos durante essas fases do desenvolvimento.
É importante diferenciar entre comportamentos desafiadores normais e esperados para a idade da criança e os sinais de problemas mais sérios. Se houver preocupações persistentes por parte dos responsáveis e cuidadores, é importante e essencial buscar orientação profissional de um psicólogo infantil que é capaz de entender e abordar as necessidades específicas da criança e da família, não somente para investigar um possível transtorno mas também para, se necessário, tratar os comportamentos provocantes e negativos.
A busca por auxílio de uma psicóloga infantil pode incluir orientação aos pais, estratégias comportamentais específicas, avaliações e até mesmo intervenções escolares adaptadas. O reconhecimento precoce desses quadros possibilita a implementação de abordagens mais eficazes para ajudar a criança a lidar com seus desafios e melhorar suas interações e relações em vários contextos.
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