Em São José do Rio Preto, atuou diretamente no atendimento a crianças e adolescentes com dificuldades escolares e transt...
iRedatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
O celular, que antigamente só era utilizado para realizar chamadas telefônicas, agora faz parte de quase todos os momentos do nosso dia a dia — seja no trabalho, nos momentos de lazer, durante atividades físicas ou até na hora de dormir.
Embora a tecnologia torne nossas rotinas mais práticas, o uso prolongado do celular pode, elevar os níveis de ansiedade e afetar o bem-estar emocional. Entenda mais!
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Como uso excessivo do celular pode nos deixar ansiosos?
De acordo com o psicólogo Rafael Pierini, o aumento da ansiedade devido ao uso excessivo do celular está relacionado aos grande número de estímulos visuais, auditivos e cognitivos que o aparelho promove e que faz com que nosso cérebro fique sempre a espera de uma nova notificação.
Isso acontece porque esses estímulos ativam a liberação de dopamina — o neurotransmissor ligado à sensação de prazer e recompensa. Com o tempo, o cérebro passa a buscar esse prazer constantemente, criando um estado de alerta contínuo.
Essa expectativa constante pode sobrecarregar o sistema nervoso, aumentar os níveis de ansiedade e provocar sintomas como:
- Problemas de concentração
- Insônia
- Dificuldade em descansar
“Outro ponto muito importante sobre telas e ansiedade é a alta taxa de comparação que elas proporcionam. Comparamos estilo de vida, dinheiro, o shape, viagens e a felicidade alheia, porém todas essas comparações são injustas e não mostram um todo, apenas uma imagem, muitas vezes criada, de algo muito positivo”, destaca o especialista.
Tempo “seguro” para permanecer conectado
Para um uso considerado seguro, o psicólogo aconselha que crianças com menos de dois anos não tenham contato com telas. Até os 10 anos, o recomendado é limitar o uso a, no máximo, duas horas por dia. A partir dessa idade, o controle pode ser mais flexível, sempre considerando o bem-estar.
“Se for pensar em segurança, o mais importante é olhar o uso noturno. É muito importante tentar se desligar ao máximo a noite, não continuar o trabalho, não resolver problemas desnecessários e, principalmente, garantir que o uso do celular não interfira no sono, sendo o recomendado que duas horas antes de dormir, [a pessoa] se distancie do aparelho”, orienta.
Como reduzir a ansiedade relacionada ao uso de celular?
Algumas estratégias podem ser adotadas para reduzir o impacto das telas nos níveis de ansiedade, como:
- Silenciar notificações de pouca relevância
- Ficar longe do celular em momentos específicos dia, como durante as refeições, próximo ao horário de dormir ou aos finais de semana
- Praticar atividades offline, como exercícios físicos, leitura, culinária, entre outros hobbies
- Dormir bem
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