

Será que é melhor alongar ou aquecer? Algumas pesquisas afirmam que fazer alongamento pode até atrapalhar o desempenho durante a atividade física e tem muito aluno que confia nisso para dar uma encurtada no treino. Mas um novo estudo, publicado pelo American College of Sports Medicine, vem para provar o contrário e acabar com as dúvidas sobre o assunto: a pesquisa, que revisou mais de 100 trabalhos, concluiu que segurar até 45 segundos braços, pernas, pescoço ou costas, em alongamento, não prejudica o rendimento da corrida. Segundo o educador físico Newton Nunes, do Instituto do Coração (INCOR) o alongamento pode e deve ser feito, mas com alguns cuidados. "Cada aluno deve alongar os músculos considerando dois fatores: as limitações individuais e o tipo de exercício que será praticado", afirma. Comece pelos movimentos mais fáceis, do alongamento estático, e avance para modelos mais complexos, como a facilitação neuromuscular proprioceptiva. Os cuidados redobram nas situações em que houve uma lesão muscular: a não ser que exista indicação profissional, seu corpo deve ser poupado de esforços devido ao risco de aparecimento de novos microtraumatismos na região. Para entender as diferenças entre esses e outros métodos, acompanhe a galeria com as dicas dos especialistas e deixe seu treino mais completo.
Alongamento passivo

Esse tipo de alongamento é feito com ajuda de algum aparelho, como uma faixa elástica ou até mesmo uma bola suíça, ou com ajuda de alguém. Nesse caso, o controle do movimento pode ser passado para outra pessoa, por isso é importante ter noção do seu limite e interromper o alongamento se sentir dores excessivas. "Trata-se de uma percepção bastante sutil já que o aumento da amplitude também causa um pouco de dor e isso é importante para que haja aumento gradual da flexibilidade", afirma o professor Nikolas.