A episiotomia é sempre uma violência obstétrica?

A episiotomia é uma intervenção médico-cirúrgica. O princípio da autonomia do paciente diz que nenhum paciente deve ser submetido a um procedimento cirúrgico sem o seu consentimento – seja esse consentimento prévio ou no momento em que ele se faz necessário. A questão é que no Brasil esse procedimento passou a ser utilizado de forma rotineira, sem uma avaliação da sua real necessidade. Era uma prática aprendida nas escolas e nos livros de medicina.
Na última década, vem se estudando muito esse tema, pois a episiotomia se tornou uma das intervenções cirúrgicas mais realizadas no mundo. Esse procedimento realizado de forma padronizada em todas as mulheres chamou a atenção de muitos pesquisadores que hoje se dedicam a estudar o real benefício dessa prática.
A cada ano, os estudos científicos mostram que a episiotomia deve ser feita de maneira seletiva, ou seja, é recomendável apenas a um pequeno grupo de mulheres com necessidades específicas.
Seu uso rotineiro, caracterizado como uma prática não cientificamente comprovada, tem gerado interpretações no sentido de entendê-la como uma violência. Na verdade, um procedimento cirúrgico sendo realizado de forma rotineira e cientificamente desnecessária deveria ser caracterizado como má prática médica. E, se além disso, esse procedimento for realizado de forma desrespeitosa ou abusiva, podemos então classificá-lo com um ato de violência.
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