Nutricionista graduada pela UNIFESP. Especialista no cuidado ao paciente crítico pela Residência do Hospital Sírio Liban...
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O que é Nori?
Nori é o nome dado a folhas feitas a partir de um tipo de alga marinha da espécie Porphyra. Com textura seca e rico em nutrientes, o alimento é muito utilizado na culinária leste asiática, compondo pratos populares, como o sushi.
Propriedades
As algas vermelhas, parte da composição do nori e de outros alimentos, como o agar-agar, são consideradas saudáveis e nutritivas. Segundo Juliana Meireles, nutricionista do hospital Sírio-Libanês, algumas das propriedades encontradas na algas marinhas são:
- Vitamina C;
- Minerais;
- Oligoelementos;
- Polissacarídeos bioativos;
- Polifenóis;
- Clorofila;
- Carotenoides;
- Proteínas.
Benefícios
O aminoácido taurina, presente nas algas marinhas, é conhecido por ajudar a controlar os níveis de colesterol no sangue. Por conter proteína, o alimento também pode ser uma boa opção para quem segue uma dieta livre de carne animal.
“Seu consumo, dentro de uma dieta equilibrada e bons hábitos, pode trazer benefícios no controle de peso, na síndrome metabólica, no diabetes tipo II e em doenças do trato digestivo”, acrescenta Juliana.
Como consumir ?
Ainda de acordo com Juliana, apesar de ser muito consumido cru, o nori também pode ser cozido, semelhante ao que é feito com outros tipos de algas - como wakame e kombu. Outras maneiras versáteis de consumir o alimento são:
- Sushis;
- Temakis;
- Saladas;
- Macarrão oriental;
- Pequenos lanches (“snacks”).
Contraindicações
Ao consumir algas, é importante se atentar à origem do produto. A manutenção e a colheita adequadas são essenciais para garantir a qualidade e a higiene do alimento, já que a qualidade da água pode influenciar na composição das algas.
“Estudos foram feitos para quantificar a sua toxicidade, pela capacidade das algas de acumularem metais pesados - a depender da biodisponibilidade destes na água circundante. Até o momento, o consumo moderado e dentro de uma alimentação equilibrada não traz contraindicações”, finaliza Juliana.