Jornalista com sete anos de experiência em redação na área de beleza, saúde e bem-estar. Expert em skincare e vivências da maternidade.
iIndependentemente da idade, caminhar costuma ser benéfico para todos. No entanto, após certa idade, como os 50 anos, essa atividade, sozinha, pode não ser suficiente. Pelo menos é o que afirmam os especialistas, que recomendam associá-la a outros tipos de exercícios.
Se você tem mais de cinquenta anos e quer cuidar da saúde praticando mais atividades físicas, vamos te mostrar como fazer isso — especialmente se você tem um Apple Watch ou está em dúvida se deve adquirir um. O dispositivo pode ser um ótimo aliado para quem deseja monitorar a própria saúde em tempo real.
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Por que caminhar não é suficiente depois dos 50
Como você provavelmente já percebeu (dependendo da sua idade), o envelhecimento traz algumas consequências negativas. Uma delas é a perda de massa muscular, que começa por volta dos 40 anos — cerca de 8% — e tende a se intensificar a partir dos 50 e 60 anos. Se você não se exercitar para combater essa perda, corre o risco de desenvolver sarcopenia, diabetes, osteoporose, artrite, entre outras condições.
Claro que certos hábitos ajudam a minimizar esses efeitos, como manter uma alimentação equilibrada, evitar o consumo de álcool e não fumar. Mas o exercício físico é o ponto central dessa equação. Caminhar é ótimo, mas diversos estudos apontam para a importância do treinamento de força (como mostram o estudo 1 e o estudo 2).
Na verdade, o treinamento de força não deve ser visto apenas como um complemento, e sim como a atividade principal. Ele ajuda a reduzir os efeitos do envelhecimento, contribui para a renovação celular e melhora a massa muscular. E sim, também diminui o risco de doenças como as mencionadas anteriormente.
Exemplos de treinos de força e como monitorar com o Apple Watch
E onde entra o Apple Watch nessa história? Em muitos aspectos. Se você tem mais de 50 anos e não costuma usar o seu relógio inteligente (ou está considerando comprar um), vale saber que ele pode funcionar como um incentivo para se movimentar mais, principalmente com a motivação de fechar os anéis de atividade todos os dias.
Além disso, o app nativo "Exercícios" já oferece opções de treinos de força, acompanhando a atividade e exibindo dados como tempo decorrido, frequência cardíaca em tempo real e calorias gastas.
Apesar disso, esse aplicativo padrão pode ser um pouco genérico. Por isso, especialistas como Álvaro Puché recomendam focar em treinos voltados para a prevenção de quedas, comuns em determinadas idades. Exercícios com halteres leves podem ser suficientes — em séries curtas e moderadas, adaptadas conforme a capacidade de cada pessoa.
Contar com o acompanhamento de um educador físico também pode ser uma boa ideia. Mas, para quem prefere praticidade, há diversos aplicativos para Apple Watch que permitem criar treinos personalizados, levando em conta a idade, a condição física e os objetivos de cada um. Entre as opções gratuitas está o “Home Workouts”; já o “Sworkit Fitness & Workout” oferece versões mais completas, mas pagas.
Por fim, os apps Fitness e Saúde do iPhone permitem acompanhar a evolução da sua saúde ao longo do tempo. E o melhor: qualquer geração do Apple Watch serve para isso, já que todos os modelos contam com sensores básicos de atividade e monitoramento da frequência cardíaca.