Psicóloga do Grupo Mantevida, Pós graduada em Psicologia sistêmica, terapia de casais e família.
Redatora de saúde e bem-estar, autora de reportagens sobre alimentação, família e estilo de vida.
Você conhece alguém que sempre está com o guarda-roupa desorganizado, com roupas acumuladas ou amontoadas de forma aleatória? Mais do que apenas um sinal de descuido ou de falta de tempo, esse hábito pode ser um forte indicativo de como anda o estado emocional dessa pessoa.
Entender esse comportamento sob a perspectiva da psicologia pode ajudar a identificar sinais importantes sobre a saúde mental e o bem-estar. Confira!
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O que significa viver com o guarda-roupa bagunçado, segundo a psicologia?
A desorganização pode refletir desordem mental ou emocional do indivíduo. De acordo com Kênia Ramos, psicóloga do grupo Mantevida esse cenário pode indicar sobrecarga emocional, estresse, ansiedade e até mesmo desorganização na vida pessoal e profissional.
“Não significa necessariamente que a pessoa ‘é desorganizada’ por natureza, mas pode indicar que ela está atravessando uma fase em que manter o ambiente organizado não está sendo prioridade, seja por falta de tempo, energia e até mesmo disponibilidade emocional”, esclarece.
O hábito ainda pode indicar padrões emocionais como procrastinação, dificuldade em se desfazer de itens, desapego emocional, dificuldade de planejamento ou organização e até ser sintoma do Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).
A importância da organização para o bem-estar
A organização do ambiente desempenha um papel importante na manutenção do bem-estar físico e mental. Isso porque, um espaço organizado ajuda na organização de pensamentos, além de estimular o autocuidado e fortalecer a autoestima.
“Ambientes mais leves e organizados reduzem estímulos visuais excessivos, que podem gerar ansiedade”, destaca a especialista.
Como a terapia pode ajudar?
Para casos mais complexos do que apenas a desorganização, a terapia pode ser uma aliada para compreender as causas emocionais da desordem e a ajudar a identificar padrões emocionais que influenciam o comportamento.
“O processo terapêutico apoia o desenvolvimento de estratégias mais saudáveis de organização interna e externa, fortalece a autoestima e ajuda o indivíduo a lidar melhor com ansiedade, estresse ou tristeza que estejam impactando a vida prática”, afirma a psicologa.
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