10 mitos e verdades sobre melancia

Rica em fibras, vitaminas e minerais, a melancia é umas das frutas mais completas e benéficas para a nossa saúde. Além disso, ela é queridíssima do verão, já que é refrescante e rica em água. Porém, justamente por ser tão popular, há uma série de crenças e dúvidas em torno do seu consumo.

Melancia engorda ou emagrece? Será que ela realmente hidrata o corpo? É boa para a saúde dos ossos? Pensando nisso, elencamos dez mitos e verdades sobre melancia, esclarecidos pela nutricionista Cindy Cifuente. Confira a seguir:

Melancia ajuda a emagrecer?

Verdade. A melancia é uma fruta pouco calórica: 100 gramas da fruta possui apenas 36 calorias. Além disso, ela fornece boa quantidade de fibras e muita água. Para somar, os aminoácidos encontrados em sua parte branca e nas sementes auxiliam a manter a massa muscular enquanto a gordura corporal é eliminada.

Melancia hidrata o corpo?

Verdade. A melancia é composta de mais de 90% de água, além de ser fonte de vitaminas e sais minerais importantes para o funcionamento do organismo, como cálcio, sódio e potássio.

Outro ponto positivo é que a fruta é fonte de energia imediata para o corpo e, quando compara a bebidas esportivas, possui menor quantidade de carboidratos, o que a torna uma boa opção para consumo pós-treino.

Consumir melancia à noite faz mal?

Mito. Muitas pessoas acreditam que comer melancia durante a noite pode trazer algum prejuízo para a saúde. Porém, não há estudos científicos que comprovem os malefícios da fruta relacionados ao período noturno.

Misturar melancia com leite não pode?

Mito. Assim como o mito de que consumir melancia à noite faz mal, possíveis malefícios ao consumir melancia com leite também são infundados. Não existem pesquisas capazes de comprovar que a mistura causa danos à saúde.

Melancia é boa para os ossos?

Verdade. Por ser uma rica fonte de cálcio, a melancia auxilia na manutenção e fortalecimento dos ossos. Além disso, o licopeno presente na fruta estimula a formação dos ossos e evita sua degradação, combatendo a osteoporose.

Melancia ajuda na recuperação muscular?

Mito. Apesar de ser uma fonte de magnésio, fósforo e cálcio (indispensáveis para o funcionamento muscular), a melancia tem baixa quantidade de proteínas, principal nutriente para a recuperação dos músculos. Então, ela não é o alimento mais recomendado para sua manutenção.

A melancia influencia na saúde dos olhos?

Verdade. A melancia pode auxiliar na proteção dos olhos, evitando doenças como catarata e degeneração macular. Isso porque o alimento contém substâncias oxidantes como beta-caroteno, vitamina A, luteína e zeaxantina.

A melancia ajuda a limpar os rins?

Verdade. A melancia possui efeito diurético, aumentando a produção de urina. Além disso, possui propriedades antioxidantes, antimicrobianas e anti-inflamatórias, o que protege as células renais de lesões oxidativas, infecções e inflamações, que estão associados à formação de cálculos renais.

Outro benefício da melancia é que ela reduz o pH da urina, os níveis de uréia e a creatinina no sangue, de oxalato e fosfato de cálcio na urina, o que também previne a formação de cálculos renais.

A melancia ajuda na saúde intestinal?

Verdade. A melancia é uma fruta rica tanto em fibras solúveis, quanto em fibras insolúveis. O primeiro tipo se mistura com a água e forma um gel que aumenta a viscosidade das fezes, além de ter efeito prebiótico, colaborando para a manutenção da flora intestinal.

Já as fibras insolúveis não formam este gel, porém têm a capacidade de aumentar o bolo fecal e de absorver substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas pelo organismo durante a digestão. Além disso, a melancia fornece alta quantidade de água, o que potencializa seus efeitos regulatórios no intestino.

Comer melancia ajuda a reduzir a pressão arterial?

Verdade. A parte branca da melancia possui uma substância chamada citrulina, que atua como vasodilatador. Ou seja, ela aumenta a fluidez do sangue, ajudando a diminuir a pressão arterial. Além disso, a fruta é fonte de magnésio, potássio e água e seu consumo aumenta a capacidade urinária e de excreção de sódio, favorecendo a redução da pressão arterial.